JK: Do desenvolvimentismo na indústria à MPB

JK assumiu após o suícidio de Vargas e o breve governo de Café Filho, em 1956, ficando até 1964.
Ele tinha como slogan de sua campanha: "50 anos em 5". Seu projeto de governo era o Plano de Metas, que estabelecia as áreas de atuação do governo: transportes, energia, indústria, educação e alimentos, sendo que esses dois últimos não atingiram resultado.
O Plano de Metas intensificou o desenvolvimento no Sudeste, aumentando as desigualdades regionais e intensificando a migração para as cidades, favorecendo a formação de favelas. Foi a partir dessa disparidade que foram criados os orgão para desenvolvimento da outras regiões, como a Sudene e e Sudam.
Foi pensando em desenvolver o Brasil que JK abriu o país para entrada de multinacionais, pois acreditava que nação industrializada era nação desenvolvida, o que ao longo do seu governo foi se mostrando contrário. O Brasil passou a produzir mais bens de consumo duráveis, sustentando e dando continuidade à política de substituição de importações (iniciada na república velha e com destaque no governo de Vargas). Predominou o modelo tripé de produção, no qual os bens de consumo duráveis eram dominados pelas indústrias estrangeiras, os de produção e bens de capital pelo estado, e os de consumo não-duráveis pela indústria nacional. 
 


Foi assim que ele aumentou muito a dívida externa: Pedia muito dinheiro emprestado para construir estradas e obras que mais serviram como propaganda do seu governo. Brasília foi um exemplo disso, afastando o eixo político do eixo econômico e populacional (RJ).



Também emitiu bastante papel-moeda, aumentando a inflação, o que atingia as camadas mais pobres, assim, a classe média tinha acesso a televisões, maquinas de lavar, carros e etc, enquanto a classe pobre ficava cada vez mais pobre.
A partir dos anos 50, os EUA começaram a exercer grande influência na cultura do mundo ocidental, desse modo, uma grande parte da população adorou a entrada de multinacionais estrangeiras no Brasil, com elas vinheram também influências da música e do cinema.
James Dean, badboy dos filmes americanos
Foi nesse contexto que no Rio de Janeiro surgiu a Bossa Nova, idealizada por jovens do Rio de Janeiro, que misturavam o samba brasileiro com o Jazz americano, surgindo nomes como João Gilberto, Carlos Lyra, Tom Jobim, Vinícius de Moraes e Nara Leão, tratando de temas do cotidiano.
JK ficou conhecido como "presidente Bossa Nova"

POSTED BY Talitha
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